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Um olhar sobre a mente humana
por Jassanan A. D. Pastore
Errar é humano
O homem é um ser falível por natureza. O erro diz respeito a uma falha estrutural da constituição humana, fato que resistimos a aceitar porque queremos sempre acertar. Temos medo de correr riscos, pois eles implicam assumir a responsabilidade das consequências. Como não nascemos prontos e acabados, o jogo de tentativas e erros que experimentamos … Continue lendo Errar é humano
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Check-up - prevenir é preciso
Prevenir é preciso!
Os tempos modernos nos trouxeram tudo muito rápido: grandes facilidades,
conforto, comidas rápidas e calóricas, comunicação rápida e doenças mais
rápidas. Bons tempos quando o infarto do miocárdio, o diabetes e o
derrame eram coisas dos idosos. Tudo isto mudou. As doenças da velhice
já são as dos jovens; o filme passa cada vez mais depressa. Desta forma, as
avaliações preventivas devem ser precoces, isto é: check-ups desde os 25
anos e, a partir dos 35 anos, exames mais completos (laboratório, Rx de
tórax, teste ergométrico).
A partir dos 40 anos, além da avaliação cardiológica e principalmente para
as pessoas com histórico de doenças na família, deverão ser feitos exames
anuais e com avaliação do aparelho digestivo (colonoscopia) e urológico
(PSA e toque retal) Após os 50/60 anos além da manutenção dos check-ups
descritos devemos acrescentar avaliações dermatológicas, oftalmológicas,
ortopédicas e nutricionais. As mulheres devem realizar com freqüência o
papanicolau e colposcopia, e, a partir dos 30 anos, mamografia e ultrasson
transvaginal, além dos exames de laboratório; avaliação cardiológica anual
com realização de teste ergométrico, ecocardiograma e Rx de tórax.
Os exames estão cada vez mais sofisticados e a detecção de doenças antes
dos sintomas já é possível. Não raciocine como no século passado: “se eu
for procurar, vou achar”, pois atualmente achar é quase igual a curar!
Quando procurar um check-up cardiológico!
A idade para iniciar avaliações depende muito da história familiar do
indivíduo, bem como os fatores de risco presentes como obesidade, cigarro,
pressão alta, vida sedentária, colesterol alto, entre outras. Desta forma ao
surgir alguma modificação nos exames na pressão arterial, ou sintomas de
dor do cansaço é importante ouvir a opinião do especialista.
Agora se não sente nada e não fez avaliação cardiológica, a partir dos 40
anos é interessante realizar um "check-up" cardiológico.
As situações definidas como obrigatórias para avaliação são a presença de
"dor no peito" conhecida como angina, causada por gordura (colesterol)
que deposita nas artérias e causa obstrução a passagem do sangue ao
coração (artérias coronárias). Desta forma quando a sua atividade física
exige a resposta do coração, falta sangue e oxigênio no músculo do coração
e acontece o desconforto no peito. Quanto mais cedo procurar o médico,
menor o risco do infarto do miocárdio.
Outra situação importante é o distúrbio do ritmo do coração, chamada de
arritmia, que pode trazer falta de ar, cansaço, palpitações e dificuldades
para andar.
Procure o seu cardiologista e marque uma avaliação,prevenindo os
problemas cardiológicos.
Infarto do Miocárdio após “check-up” normal! Qual é a causa?
A história é antiga e muito comum, pois quem já não ouviu a frase: “o
fulano acabou de fazer um “check-up” normal e teve um infarto do
miocárdio. “Acredita-se que hoje não sejam os grandes depósitos de
gordura calcificada os responsáveis pelos ataques cardíacos graves, mas
sim as pequenas placas que podem romper e formar coágulos entupindo as
artérias. Na última reunião do Colégio Americano de Cardiologia
(American College of Cardiology) foi apresentado um trabalho mostrando
que 80% dos infartos do miocárdio são causados pelas referidas placas de
gorduras vulneráveis. Os cientistas observaram que estas placas não são as
duras que são vistas na luz dos vasos, mas sim as consideradas moles e
pouco reconhecidas nos exames habituais.
As possibilidades diagnósticas capazes de observar estas pequenas placas
são através de ultrasom intravascular e a ressonância magnética, porém
ainda não com resultados definitivos e com alto custo! A grande forma de
se manter as placas vulneráveis, estáveis é a utilização das estatinas, isto é,
medicação para baixar o colesterol que além desta propriedade evita que as
placas se rompam impedindo os infartos do miocárdio. Cada vez mais
evitar doença do coração é um trabalho de toda a vida, pois requer
restrições, medicação e muito, mas muito exercício. As descobertas estão
mostrando que os cuidados preventivos com o coração são ainda a nossa
única forma de viver mais e melhor.